quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Operários são reprimidos na China Comunista.

Revoltados contra as extenuantes jornadas de trabalho, milhares de operários da fábrica de Foxconn em Taiyuan (norte da China) enfrentaram os seguranças e a polícia marxista, noticiou Le Figaro.  Por volta de quarenta deles ficaram feridos. 
Na China, as fábricas, inclusive as mais modernas como as da Foxconn, são verdadeiras cidades onde tudo é em comum: dormitórios, refeitórios, locais de lazer, etc. A única opção dos operários é ir e voltar ao trabalho. 
Os horários são determinados em função da produção, a qual pode, em certos casos extremos, chegar até as 24 horas do dia.
Algumas fábricas são cercadas. As da Foxconn, por exemplo, que as rodeia com redes metálicas para tentar diminuir o número de suicídios. Na de Taiyuan trabalham 79.000 pessoas.
A polícia pôs fim ao conflito por volta das três da manhã. Trabalhando em condições análogas à de escravos e recebendo salários irrisórios das empresas ocidentais
Ainda assim os operários chineses preferem submeter-se a essas condições, por serem superiores à de miséria generalizada reinante no interior e nas áreas agrícolas – as mais populosas do país – para as quais temem ser sumariamente expulsos e reenviados.
A Foxconn ganhou notoriedade por produzir para a Apple, Nokia, Dell, Sony e outras grandes firmas da eletrônica e por ter sido o marco de grandes revoltas e suicídios de operários.
Simon Hsing, porta-voz da empresa, apenas declarou que a fábrica seria fechada por um dia para concluir a enquête e atribuiu a revolta a uma briga entre empregados.
A agência de informações do governo socialista Xinhua tentou minimizar a ocorrência, porém reconheceu que 5.000 polícias foram enviados à fábrica para a repressão.
A Foxconn, que está se instalando no Brasil, é “reputada pela sua gestão autoritária e disciplina muito estrita”, declarou à agência AFP Geoffrey Crothall, porta-voz da associação China Labour Bulletin, sediada em Hong Kong, onde ainda há um resto de liberdade. 
“Os operários são tratados como simples unidades de produção, como robôs, e não como seres humanos; a violência fica o único meio de se manifestar, por isso pequenos fatos podem degenerar muito rápido”, acrescentou. 
De capital taiwanês, a Foxconn vem sendo denunciada há muito tempo pelas condições abusivas de trabalho aplicadas pela empresa com a conivência da ditadura marxista.
A Foxconn chegou até a anunciar melhorias salariais e mitigação das inumanas condições de trabalho, mas parece que foi “para inglês ver”.
Um artigo do New York Times acenava com uma brutal multiplicação da carga de trabalho para a embalagem de grandes quantidades do Iphone5, recentemente lançado no mercado.






Extraído de:http://pesadelochines.blogspot.com.br/





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