sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Calvinismo e Sionismo dão a tônica na política estadunidense.

O Padre John Navone da revista dos jesuítas de Roma La Civiltà Cattolica escreve: “O nacionalismo americano é diferente de todos outros, porque é de matriz ideológico. [...]. Por isso [a América] é a mais nacionalista entre as nações mais importantes. [...]. A mesma gente comum [americana] reitera constantemente a própria superioridade sobre todos os outros. [...]. Todavia, o nacionalismo dos EUA se desenvolveu relativamente tarde, nos últimos 150 anos. [...]. Os Estados Unidos não eram uma sociedade que já estava ‘aí’, mas uma sociedade constituída deliberadamente. A sua era, e é, uma população composta por imigrantes” . O Padre jesuíta continua explicando que “a Revolução americana teve uma influência significativa na sucessiva Revolução francesa, a qual, por sua vez, exercitou um forte influxo sobre a revolução latino-americana do século XIX”. A Revolução americana teve grande impacto sobre a Europa e a América Latina graças à demonstração prática de que a igualdade e a liberdade podem ser implementadas sem excessiva violência e mediante uma democracia republicana. A rebelião contra a pátria-mãe, a Inglaterra, foi justificada pelos princípios do Iluminismo. O jesuíta prossegue, afirmando que “aquela que inicialmente era uma sociedade protestante e branca, do Norte da Europa e iluminada, [...] tornou-se muito diferente [...] em consequência das escolhas feitas: as relativas ao secularismo e ao materialismo liberalista [...] e mais recentemente o esforço por adotar um sistema multicultural e multirracial. Todas escolhas de natureza ideológica” . Além disso, se antes de 1895 o nacionalismo norte-americano era algo interno à América do Norte, dominada pela religião calvinista arminiana (antitrinitária), especialmente anglo-escocesa, depois de 1890 ele voltas sua mira expansionista para além dos confins do Pacífico graças ao poder marítimo. Era necessário possuir colônias, desenvolver um forte comércio marítimo e defender a rota do mar. A primeira potência europeia a ser atingida foi a Espanha, que em 1898, perdeu Cuba, Porto Rico, as Filipinas e o Havaí. O imperialismo americano é caracterizado por um forte darwinismo social: vence a etina mais forte, e, desde que a América superou a Europa no século XIX, tinha o dever e o direito de dominá-la. O presidente americano Theodore Roosevelt (1901-1909) foi impregnado das idéias de culto à força, de nacionalismo romântico e não somente econômico, de decisionismo e de uma pitada de racismo, naturalmente tudo temperado por uma hipocrisia calvinista: “O novo imperialismo americano não admite jamais ser aquilo que era, assim como Cuba e as Filipinas foram ocupadas sob pretexto de libertar seu povo, embora este tenha logo manifestado o desejo de ser liberto do domínio americano” . Além disso, o internacionalismo liberal de Woodrow Wilson, (1913-21) fornece uma expressão daquele tipo de nacionalismo americano que é mais corretamente descrito como “excepcionalismo”. Ele acredita que as virtudes americanas são excepcionais e não têm paralelo em nenhum outro lugar, e representam uma forma do mais alto grau de perfeição da humanidade” . A política externa americana durante as duas guerras mundiais tentou exportar para todo o mundo os valores americanos, primeiro para a Europa (1945) e depois para o Oriente Médio (1990, 2003). O “excepcionalismo” norte-americano deriva imediatamente do calvinismo e mediatamente do talmudismo hebraico, que tanto influiu sobre o calvinismo e o unitarismo protestante, segundo os quais a humanidade americana é a mais avançada e deve estender também aos outros continentes os benefícios do seu sistema. O Padre Navone não hesita em ver neste “excepcionalismo” pegadas do milenarismo, do messianismo terreno e do gnosticismo politíco, tudo isso que teve um peso notável na Conferência de Paz de Versailles, que pôs em ato todos os pressupostos da Segunda Guerra Mundial. O influxo do hebraísmo e do supercapitalismo calvinista na vontade de destruir a Alemanha, seja em 1917, seja em 1942, foi bem ilustrada pelo Padre Navone na página 356 do seu trabalho. A rivalidade com a URSS é estritamente ideológica: enquanto a América acredita que a verdadeira revolução democrática seja a estadunidense e que só ela deve dominar o mundo, a Rússia acreditava que a verdadeira revolução fosse a comunista e que essa deveria ser exportada para todas as partes. Não deve supreender, portanto, se hoje os líderes neoconservadores são todos de extração calvinista, trotskista e israelita. Ontem estavam convictos de que a verdadeira força revolucionária fosse o comunismo descendente do anabatismo; hoje pensam que seja o liberalismo radical derivado do calvinismo; o que permanece inalterado é o espírito revolucionário hebraico. Fazem-se chamar “conservadores”, mas são sobretudo revolucionários que querem exportar a “revolução conservadora” anglo-americana, judaico-maçônica, liberal-liberacionista ao mundo inteiro. Sob pretexto de que o islã se voltou contra os cristãos e a civilização europeia no Oriente Médio (ver o Iraque), erguem-se hipocritamente, como “ateus devotos”, a defesa da civilização “ocidental” ou “atlântica” (se você mente bem) e não europeia e mediterrânea. Infelizmente alguns católicos se deixam enganar e caem na armadilha daqueles que gostariam conciliar o cristianismo e o judaísmo, doutrina social católica e liberalismo, Tradição e americanismo (ver Il Foglio de Giuliano Ferrara).



Extraído de:http://hispanismo.org/religion/14390-judeu-calvinismo-contra-catolicismo.html





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