quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A Verdade sobre os Testemunhas de Jeová.

O livro O Poder Secreto por trás dos Testemunhas de Jeová é um importante meio para decifrar a mentalidade reinante entre os membros da religião acima citada. Parcas são as notícias veiculadas nos grandes jornais e universidades sobre esse segmento religioso. Porém aqui e agora se fará uma pequena análise dos aspectos históricos, origens e crenças dos jeovistas.

Origens.

O fundador das Testemunhas de Jeová foi o estadunidense Charles Taze Russell, nascido na Pensilvânia em 1852. Desde cedo, ele despertou o interesse por assuntos religiosos, chegando a formar um grupo de estudantes da Bíblia, do qual se tornou pastor. Em 1879, funda uma sociedade não lucrativa chamada Sociedade de Tratados da Torre de Vigia de Sião, conhecida desde 1909 como  Sociedade Torre de Vígia de Bíblias e Tratados da Pensilvânia.
Os pontos centrais das doutrinas de Charles Russell vezavam sobre a Parusia e o fim dos tempos. Marcaram-se algumas datas para o fim do mundo ( 1914, 1918,1925,1941 e 1975 ) porém, como sabemos, nada disso foi concretizado. Os dogmas da Santíssima Trindade, divindade de Cristo e imortalidade da alma foram peremptoriamente negados. 
Charles Russell faleceu em 1916, sendo substituído pelos seguintes nomes: Joseph Franklim Rutheford, Nathan Homer Knorr, Frederick William Franz, Milton G. Henschel e Don A. Adams. 

Testemunhas de Jeová e Maçonaria.

Consta que Charles Russell foi membro da Maçonaria. Várias reuniões dos Testemunhas de Jeová deram-se em templos maçônicos novaiorquinos. Em 1935, sob a presidência de Joseph Rutherford, a Torre da Vigia lançou documentos acusando os católicos de intolerância antimaçônica, hajam vista orações católicas contra a sociedade secreta em questão. Em 1945, sob a presidência de Nathan Knorr, acusava-se Francisco Franco, então líder máximo da Espanha e católico de missa diária, de perseguir maçons. 
Em termos meramente doutrinais, as similitudes de crença entre Maçonaria e Testemunhas de Jeová são flagrantes: ódio contra a Igreja Católica, uso do termo Grande Arquiteto do Universo, aplicação do calendário judaico etc.

Testemunhas de Jeová e Sionismo.

Charles Russel foi um dos primeiros sionistas dos Estados Unidos. Suas pregações ainda em 1880 falavam sobre a volta dos judeus aos territórios da Terra Santa. Em 1881, como citado anteriormente, funda a Sociedade de Tratados da Torre de Vigia de Sião. Além disso, publicou um periódico em ídiche chamado Di Shtimme ( A Voz em português )  para difundir o Sionismo entre os hebreus.
Os  planos de Charles Russel para o Sionismo não se resumiram apenas a trabalhos teóricos. Várias foram as viagens feitas por ele em nome da causa sionista. Em 1891,o pastor esteve na Europa e na Palestina, ocasião em que visitou os pontos de maior efervescência do Nacionalismo Hebreu. Um relatório sobre a situação dos judeus nos pontos visitados foi enviada aos barões da família Rothschild, grandes fomentadores  do Sionismo.
Com efeito, o fato mais marcante da visita de Charles Russel aos continentes europeu e asiático em 1891 foi o encontro com Asher Ginzberg, em Odessa. Este proeminente sionista havia organizado a sociedade secreta B'nai Moshe ( Filhos de Moisés ), além de ser o principal acusado de ter escrito os famosos Protocolos dos Sábios de Sião, um amontoado de planos conspiratórios que pretende colocar a humanidade sob os pés do " Messias Hebreu " . 
Voltando aos Estados Unidos, Charles Russel fez um discurso memorável em 1910 a 4.000 judeus nova iorquinos. Nessa situação, o pastor fez uma ligação entre as profecias bíblicas e  o Sionismo e terminou seu sermão cantando o hino de Sião, chamado Nossa Esperança. Vários e vários judeus fortaleceram seus pontos de vista sionistas após esse fato. 
Além disso, saltam aos olhos a aliança que Charles Russell possuía com membros da seita sionista B'nai Brith ( Filhos da Aliança ) sob o intermédio do Barão Hirstch, dono de um banco com o mesmo nome. 

Testemunhas de Jeová na Alemanha.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Joseph Rutherford foi preso sob acusação de insubordinação ao estado, haja vista que sua obra O Mistério Terminado conclamava os estadunidenses a não se alistarem nas fileiras do Exército, Marinha e Aeronáutica. Além disso, oficinas da Torre da Vigia foram fechadas, hajam vista aparelhos radiofônicos utilizados para espionagem encontrados no interior das mesmas.Suspeitava-se que a seita poderia estar trabalhando para a Alemanha, que estava em guerra com os Estados Unidos.
Após o término da guerra, a Torre da Vigia transferiu sua matriz para a Alemanha. Entre 1919 e 1925, a seita cresceu exponencialmente em solo alemão. 
Curiosa também foi a empatia entre Testemunhas de Jeová e Espartaquismo, que consistia num grupo revolucionário marxista e bolchevique liderado por Rosa Luxemburgo. Consta que os espartaquistas ficaram encantados com as posições jeovistas contra o Estado e a Igreja Católica. Algumas reuniões de confraternização se deram entre os dois grupos.
Além disso, os Testemunhas de Jeová não cessaram suas atividades de ódio contra a Igreja Católica. A partir da Revista Idade de Ouro, os jeovistas lançaram diversos ataques ao clero católico e tornaram-se sérios opositores de uma concordata entre Vaticano e Baviera em 1925, alegando que os protestantes perderiam seus direitos caso esta fosse assinada.

Testemunhas de Jeová e Terceiro Reich.

As relações entre Testemunhas de Jeová e Terceiro Reich foram contraditórias e complicadas. Primeiramente, em 1933, Joseph Rutherford lançou um amplo documento chamado  Declaração dos Fatos  , que consistia em apoio a Hitler, críticas aos judeus e católicos ( os dois grupos eram acusados de dominar as finanças e o cenário político de Nova Iorque, além de lideres das denúncias antinazistas na Alemanha ) etc. 
Com efeito, os jeovistas tinham uma reputação ruim entre os nazistas, hajam vista suas íntimas colaborações com sionistas, maçons e comunistas. Dessa forma, vários prédios e bens da Torre da Vigia foram confiscados. Joseph Rutherford, ainda em 1933, passou a criticar severamente Adolf Hitler através de transmissões radiofônicas, sendo que  muitos dos seus discursos foram impressos e distribuídos aos milhares pelo mundo. 
Antes do começo da Segunda Guerra Mundial, em 1937, o Estado Nazista eximia de serviço militar as pessoas que pudessem acarretar desordens públicas, como os objetores de consciência. Os jeovistas e suas inclinações antimilitares estavam nesse hall. Sendo assim, muitos de deixavam prender para logo depois conseguir a liberdade. Porém a Gestapo conseguiu identificar essa artimanha e impôs aos libertos a assinatura de um documento em que era exigida a renúncia a qualquer tipo de crença que fosse obstáculo aos desígnios hitleristas. Diversos Testemunhas de Jeová foram encarcerados, assim como católicos, protestantes, judeus e ortodoxos. Mesmo assim, alguns jeovistas se alistaram nas Forças Armadas da Alemanha.
Os terrores dos campos de concentração levaram milhares de jeovistas à morte. A perseguição contra eles tornou-se implacável ao passo que a Segunda Guerra Mundial  se desenrolava.

Testemunhas de Jeová na Segunda Metade do Século XX.

É sabido que os Testemunhas de Jeová se desenvolveram na Alemanha Ocidental graças ao auxílio do Departamento de Estado dos Estados Unidos. Suspeitas de espionagem pró-estadunidense foram registradas. A principal delas se deu em 1947, quando Nathan Knorr, então presidente da seita, visitou a Alemanha Ocidental e a partir de um cabo militar pediu informações sobre a situação dos seus fiéis no país em questão. O curioso é que as informações repassadas vezavam sobre greves, política, revoluções, aviação e armamentos.
Na Rússia Soviética, o Pravda, jornal oficial do Partido Comunista, afirmava que os jeovistas eram aliados dos grandes capitalistas estadunidenses. A fama de espiões dos Estados Unidos varreu diversos países do mundo, como Chile, Brasil e Vietnão.
Por outro lado, os Testemunhas de Jeová foram acusados de instigar levantes anticoloniais no Congo, Zâmbia e Rodésia. 
Além dessas denúncias de ordem política, os jeovistas são acusados de posturas antissociais ( não doação de sangue, relutância em usar os termos " pai " e " mãe " , proselitismo exacerbado etc ) e crimes por motivação meramente religiosa, como alguns casos registrados no México e Canadá. 





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